quarta-feira, junho 30, 2010

Momento alto do dia...

Depois de um dia tão simpático como o de ontem, eis-me num dia em que o ponto alto vai ser ir ao Pingo Doce comprar leite e pimentos vermelhos.

Quero...

Entrar para a rede social The Star Tracker.

O IKEA pode perder a piada...

Sempre achei um piadão em ir fazer compras ao IKEA. Acho tudo tão civilizado e económico e eco friendly, mas as compras são sempre coisas bastante manejáveis e saio de lá com um ar feliz e gracioso. Hoje fui buscar o conteúdo para decorar 1 quarto e uma sala... sozinho. Consegui meter tudo (com recurso a malabarismos diversos porque empregados nem vê-los) em dois carros que ficaram pesadíssimos. Quando consegui chegar à caixa já a minha hérnia discal estava aos berros comigo. Depois ainda tive de levar aquilo tudo para a transportadora....arghhhhh. Estou com um pó ao IKEA que não posso.

Hoje é o dia Internacional das Redes Sociais...

Eu facebooko, tu facebookas, ele facebooka, nós facebookamos, vós facebookais, eles facebookam.

Simples e eficaz

I am not a robot - Marina and the Diamonds

Merece um post só para ele...

Eduardo Rocks!!!

terça-feira, junho 29, 2010

Scissor Sisters - Night Work

É o segundo álbum deste ano a causar-me um entusiasmo tremendo. Tudo bate certo, desde a estupenda fotografia do Robert Mapplethorpe que aparece na capa à sonoridade "rock meets electropop meets 70's". O Stuart Price fez finalmente um trabalho de produção ao mesmo nível da realizada no álbum da Madonna Confessions on a Dancefloor. Este CD é mais do que Scissor Sisters, é mais do que eu podia imaginar. É, ao mesmo tempo, dancável sem perder a identidade da banda e muito melódico.

Gestão honesta de recursos humanos


O horóscopo

O horóscopo desta semana diz que as acções em ocorrência podem ter um efeito muito positivo na minha vida profissional. Cool.

segunda-feira, junho 28, 2010

As Divas iludidas

The Muse Surmounted é um CD que reune 11 das piores cantoras de ópera de sempre, onde se encontra incluída a nossa Natália de Andrade (Amor Verde). Em comum tinham todas uma enorme dedicação ao canto.
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A maior parte das pessoas faz troça delas. Curiosamente todas realizaram o seu sonho de cantar em público. Algumas inspiraram grandes compositores e cantores, não pela sua qualidade, mas pelo seu amor à música e ao canto.
Ao ler o Público desta domingo fiquei a saber um pouco mais da Natália de Andrade, do mundo de ilusão em que vivia, mas realizou o seu sonho e ficou efectivamente na história da cultura popular.
A vida é, de facto, uma coisa extraordinária. Nunca sabemos onde nos leva e como nos leva. Desta história interessa-me reter que há pessoas que querem coisas com muita força, muita muita força. Nós chamamos-lhes loucas, ridículas, mas acabam por conseguir cumprir os seus sonhos. Alguns desses sonhos tarefas bastante complicadas. O que é ser tolo afinal?

Frase para entrar bem a semana...

"Nada é permanente neste mundo cruel - nem mesmo os nossos problemas" by Charlie Chaplin

domingo, junho 27, 2010

Achas que sabes dançar - Gala 5



Top 6 bailarinos - Giro. Coreografia alinhadinha. Os meninos portaram-se todos bem. Mas o Marco e o Tiago destacam-se. A produção percebendo a legião de fãs do Marco aproveita bem o facto. Regras de audiência televisiva.
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Top 6 bailarinas - Bollywood com Xanax. A coreografia era mortinha e as meninas fizeram tudo bem, apesar da dificuldade ser reduzida. Alguém conhece as coreografias do Nakul (coreografa para os americanos. Isso é que é Bollywood a bombar). As roupinhas eram assim tipo Índia da Arábia Saudita, mas para quem não conhece até come gato por lebre.
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Inês e João - hip hop - Ele esteve melhor que ela. O Hip hop foi... o costume.
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Tiago e Mariana - jazz - Zzzzzzzzzzz... meu rico Flashdance. Eles fizeram tudo direitinho, mas a coreografia não tinha velocidade nenhuma. Um aborrecimento do ínicio ao fim. Para mim quando se busca inspiração numa coisa é para apropriá-la e fazê-la melhor, isto foi pequenino. Quem viu o filme sabe do que estou a falar.
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Marco e Inês - contemporâneo -O Marco deu-me o primeiro desgosto. Embora o carisma não tenha faltado. A interpretação foi pouco energética. A coreografia não valia um pêssego. A roupa estava engraçada, mas os adereços complicaram. Ter de andar a ajustar os adereços um ao outro corta a fluidez daquilo. A Inês foi igual a ela. Passou.
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Tiffanie e Ricardo - pop/jazz -Devo estar a sonhar. O guarda-roupa acertou? Boa! A coreografia era boa e eles estiveram bem. Houve apenas umas (pequenas) questões ao nível da sincronização, mas a energia estava lá. Nunca perderam o "boneco". Gostei mesmo.
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Rita e Colin - contemporâneo - Ó Sr. coreógrafo e que tal fazer outro passinho que não seja a cabecita atirar para trás? Emoção zero. A realização foi um exemplo de péssima realização. O júri diz que a coreografia foi boa, mas ninguém vê a versão americana, canadiana, inglesa? A globalização ainda não chegou cá?
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Kelly e Bruno - pop/jazz - O realizador merece um tabefe. Para ele é mais importante mostrar o Bruno no sofá que a Kelly a dançar no outro lado do palco. A Kelly é muito boa. Quando dança acrescenta. O Bruno, bem, chegou a altura de sair. É rijo como um tronco. LOLOLOL... ouvi o Miguel (ó miúda tens cá umas pernas) Quintão dizer que o Bruno é do favoritos dele no programa. E tiram-lhe o chapéu. Fico sem reacção.
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Coreografia de grupo - Muito inspirada no que foi feito na série 3 da versão americana. A mesma música, o mesmo tipo de roupa, a coreografia é que foi mais fraquita.
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Solos - A realização é tão má que não existe. Quase vejo os dentes chumbados dos concorrentes. A Inês saiu. Foi a pior e não porque torceu o pé, mas porque a Rita deu tudo e a Mariana é muuuuuuito boa. O Colin saiu. Fiquei admirado, pensei que era o João. O Tiago acabará por sair do programa agora que não tem o júri a protegê-lo.
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Ah e é mesmo terceiro mundo esta coisa dos bailarinos a mandar beijinhos para a Titi, para a avó da tia da madrinha, para a Associação dos Desmilinguidos e Afins, etc., etc... E trazer também um garrafão de vinho e uma sandes de presunto para comer? Já agora...

Arraial Pride 2010

Ora bem. Foi a primeira vez que fui a um. Estreei-me logo com uma bela "buba". Eu e as caipirinhas somos mesmo um caso sério de cumplicidade alcoólica. Foi divertido (não a buba que me faz sempre falar demasiado) e deu para boas conversas.

sexta-feira, junho 25, 2010

Quando eu tinha 20 anos

Esta era música de dança que passava nas discotecas. A malta dançava que nem uns perdidos. Hoje em dia tenho dificuldades em encontrar um sítio para dançar e quando o encontro já sei que não me posso esticar porque as pessoas ocupam a pista a conversar enquanto se movimentam lentamente para a esquerda e para a direita como se estivessem prestes a vomitar.

As meninas sexy de hoje têm a sensualidade e o talento demonstrado pelas meninas do Famashow no Achas que Sabes Dançar (procurem essa... cof, cof, pérola). Os meninos têm muito melhor aspecto do que nós tinhamos (mas nos anos 90 quase ninguém tinha bom aspecto) mas têm o vigor dançante da Clara Pinto Correia no Dança Comigo (outra pérola da televisão) ou então com o mesmo ar de frete referido no primeiro parágrafo. E porquê? Hoje é tudo muito mais fácil, há muito mais variedade, mais liberdade, faz-se música bem melhor que naquele tempo (se bem que as discotecas tendem a passar quase sempre a mesma coisa).

Pensava eu que a raça tinha morrido quando dei por mim no Here and Now (bandas dos 80) no Pavilhão Atlântico. Olhei à minha volta e vi muitas barrigas proeminentes, falta de cabelo, etc. Mas quando a música deu para dançar, ali estavam eles o movimento estava lá. Aquela malta toda continuava a dançar bem. Tinham ritmo, brilho nos olhos.

No ano novo estiquei-me no Bedroom porque de repente estavam a tocar música de dança e hip hop do 90's, mas afinal o Michael, a Janet, a Paula Abdul existiram para quê? A geração de 70 (com as devidas excepções que sempre existem) tem um gosto especial em mexer o pé (e o resto do corpo todo). Se virem um tipo prestes a levantar vôo numa pista de dança, sou capaz de ser eu, ou alguém da minha tribo...

Haverá algo de errado comigo?

Fui o único trabalhador que não aceitou a dispensa para ir ver o jogo (não vale dizer que gays não gostam de futebol porque conheço muitos gays que estão a agora a ver a bola, tá?!).

Pensava que só acontecia aos outros...





Nunca pensei ver um destes papéis no WC do local onde trabalho. Sabemos que existe, mas pensamos que só acontece aos outros. Lógico que foi no WC das mulheres e lógico que tive de tirar uma fotografia. Viva a senhora da limpeza.

Ginásio Blues - XIV

Sou eu que sou muito preconceituoso ou é efectivamente esquisito estar um homem com o cu espetado e as pernas meio flectidas (virado de frente para as outras pessoas) enquanto passa vigorosamente a toalha entre as nádegas? Há gente muito à vontade.

quinta-feira, junho 24, 2010

O Jornal 24Horas vai acabar.

Hummm... existirá Deus afinal?

O que fazer...

Na perspectiva de dar um salto profissional comecei a pensar em fazer um mestrado ou uma pós-graduação que me acrescentassem valor. Mas de repente parece que volto a cometer o mesmo erro que cometi antes. Infelizmente, na função pública, a aposta em nós está ligada ao facto das chefias irem com a nossa cara ou confiarem em nós porque estão para aí virados. Há colegas meus que tiraram mestrados e que continuam exactamente no mesmo ponto.
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Assim coloca-se-me a questão. Criei a disponibilidade mental para dois anos de formação, porque não aplicá-los em algo que me abra outro mercado? Outro tipo de trabalho. Algo que me dê efectivamente prazer num área diferente. Ontem a falar com um amigo surgiu a hipótese de tirar um curso profissional de fotografia. Tenho o instinto, porque não ter a técnica? E porque não habilitar-me a ser fotógrafo profissional? Mesmo que não desenvolva a fotografia profissionalmente, será sempre um valor acrescentado como hobbie.
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Outros colegas/amigos insistem que eu devia dedicar-me ao fashion advising, uma vez que consigo perceber o que fica bem às pessoas e lhes explico o porquê. Se já vou às compras com os amigos e amigos de amigos, porque não ganhar dinheiro com isso.
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O importante nisto tudo é que é necessário pensar "fora da caixa". Seja o que for em que me vou meter (fotografia, organização de eventos, web design, ilustração, fashion advising, etc) tem de explorar o meu lado criativo. Algo que me dê tanto prazer como um hobbie mas que, ao mesmo tempo, possa ser levado a um outro nível. O terreno está definido, só falta decidir a actividade. Detesto grandes tomadas de decisão. Mas quem gosta?

Homem de Ferro...

...ou do ferro?

Coisas inesperadas...

Ontem cheguei a casa do ginásio e quando abri a porta, tocava Billie Holiday na sala, da cozinha vinha um cheiro bom a cogumelos frescos com ervas a serem cozinhados, a mesa estava posta junto à janela com vista para Lisboa inteira e havia flores amarelas fresquinhas na jarra. Ainda houve direito a um passeiozito à noite para ir comer gelado de arroz doce. Batata did it...

quarta-feira, junho 23, 2010

Consequências...

Hi5

Voltei ao meu perfil moribundo do Hi5. Foi engraçado olhar para ele, já nem me lembrava das fotografias que lá tinha. Mas pelos vistos, toda a gente anda no FB agora porque a actividade dos amigos é nula. Realmente é tudo transitório nesta vida.

Sítios estranhos para uma tatuagem (kanojo!!!)

A ler no blog da Provocação sobre as atrocidades que são algumas (muitas) tatuagens, lembrei-me de alguns dos piores sítios onde fazem as ditas. À volta dos mamilos e à volta do umbigo ainda consegue ser pior do que ter uma tatuagem nas nádegas. Depois há aquela tatuagem nas costas em baixo (espero não estar a ofender ninguém) que os americanos tão bem designam por «tramp stamp» e que tanta gente (meninos e meninas) adoram, sem eu saber muito bem porquê.

terça-feira, junho 22, 2010

Nigella, Nigella...


Acabei de ver a Nigella a cozinhar uma cobertura para gelados feita de Sneakers (a barra de chocolate e caramelo mais fantástica desta vida) e manteiga de amendoim. No creme temos ainda direito a xarope de ácer e natas espessas. E a luxúria com que ela fala da comida... por alguma razão é conhecida por "the queen of food porn". Esta mulher não podia ser minha mãe, senão eu engordava 35kg. Mas podia ser minha tia, lá isso podia...

Coisas que me tiram do sério

Transtorna-me a falta de educação nas pessoas.

Coisas que se ouvem

O stock de 7Up foi retirado de todos os estabelecimentos comerciais na Coreia do Norte, depois de se verificar que a bebida causava azia profunda e náuseas.

segunda-feira, junho 21, 2010

Bolas, bolas, bolas...

Dos 5 concursos a que ia concorrer para uma mudança de ares profissional, afinal só posso concorrer a 2. Porquê? Porque os outros certamente são para regularizar pessoas já ao serviço, só assim se justifica os requisitos específicos que só faltam dizer também a altura que se deve ter, assim como o número de sapatos, calças e cor de cabelo e localização precisa de sinais no corpo. Tuuuudo bem.

Achas que sabes dançar? - Gala 4

Andreia e Márcio - Contemporânea - A coreografia foi fraquinha. Será que é por o Márcio ser muito fraquinho? Não era preciso ter muita técnica para fazer isto e mesmo assim não foi feito com perfeição. Era a única coisa que salvava o quadro, a perfeição.
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Rita e Colin - Jazz - A música era óptima, as linhas estiveram belíssimas. A coreografia era fraquita também. Era fraca porque não tinha elementos de ligação. Os lifts foram bom, a postura muito bonita. Os tempos médios de ligação foram uma seca. A realização foi a caca do costume e não se viu o que eles estavam a fazer pelo melhor ângulo. O gajo da Antena 3...muito lol.
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Ricardo e Tiffanie - Disco - A coreografia foi boa. Achei que eles estiveram bem, mas o Ricardo esteve muito bem. A roupa que lhes vestiram foi um assassinato. Quebrou completamente o quadro (continuo a achar péssimo o guarda-roupa do programa) que devia ser de big fun, colorido, etc. Faltou um bocado de carisma se posso apontar algo. A Tiffanie não o tem. Faltou essa faísca. Mas sairam-se bem.
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Mariana e Tiago - Hip Hop - A melhor coreografia de Hip Hop em todas as galas. É claro que não é assim muito difícil. Achei que o Tiago esteve melhor que a Mariana. Mas foi apenas uma questão de carisma. O curioso é que foram dois miúdos de contemporânea que dançaram bem hip hop. Os de hip hop não conseguiram ser assim.
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Kelly e Bruno - Broadway - Podia ter sido muito bom, mas foi apenas porreiro. Mais uma vez o truques foram muito pbem feitos, a dança foi pouca. As ligações são um problema daqueles. A Kelly saiu-se muito bem, o Bruno é um bocado canastrão, forte para os lifts, mas rijo como um tronco na dança. Está a chegar a altura dele sair. Penso. A Kelly merecia mais.
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Inês e Marco - Jazz Fusion - O Marco para não variar esteve bem. A coreografia foi mediana. A Inês pareceu acriançada a dançar. Adorava ver o Marco com a Kelly, alguém também com técnica, mas que na dança se transforma e acrescenta.
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Inês e João - Jive - Que bom ver uns passos base. É bom que as coreografias também tenha dança. A coreografia não me pareceu má, mas a realização,... pois. A roupa é de fugir mais uma vez. Ele esteve melhor do que ela na dança.
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Coreografia de grupo - Que prazer, a dada altura, ver o Tiago e o Marco na linha da frente. Os dois melhores bailarinos entre os rapazes e quiça, do programa. Resultou bem.
No final saíram os óbvios. Não diria que os mais fracos. O Márcio era sem dúvida o mais fraco de todos, mas a Andreia tivesse tido outro par teria tido uma permanência longa no programa.

Novo membro da família dos usados...

Este é o mais novo membro da família dos perfumes que já usei. Só eu para comprar um perfume amadeirado oriental para usar no verão, mas a realidade é que 20 minutos depois de colocado é muito bom. Não obstante vou procurar um fresco frutado para juntar ao lote.
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A lista da "família" toda encontra-se aqui.

Ironias da vida...


Sexo e a Cidade 2


Humm... pois. Não sei se começo pelo positivo ou pelo negativo. Bom, o positivo é que a Samantha voltou, tão boa ou melhor que nunca. Também é positivo tentarem adaptar as personagens às vidas de mulheres de meia idade e não insistir no jogo das 4 raparigas solteiras que eram durante a série. O meu problema foi essencialmente com o filme. Senti que juntaram uma quantidade de coisas engraçadas e depois fizeram um argumento para que as coisas batessem umas com as outras, às vezes de forma muito forçada. De qualquer forma ri bastante com a Samantha. E pronto. Passou.


12/20

Verdades

Chega uma altura das nossas vidas em que já não somos suficientemente jovens para saber tudo. by Oscar Wilde (adpt.)

domingo, junho 20, 2010

Tarde com o afilhado...

Depois de almoçar com o mano e com o resto da família, resolvi ir visitar o afilhado de quem já tinha saudades (isto dos feriados não ajudou nada, porque sempre que posso piro-me de Lisboa e arredores). Como sempre o miúdo enche-me de luz. Nem reparou no nariz do padrinho, reparou na nódoa negra na perna e disse-me «tens a perna preta, tens doi-doi?». E logo a seguir quis foi que eu ficasse a vê-lo jogar bowling na Wii.
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Depois mostrou-me como é que fazem os bailarinos de dança contemporânea (os pais seguem o Achas que sabes Dançar), foi assim uma mistura de Isadora Duncan com Joaquin Cortés. E depois disse-me «não posso fazer assim (braços no ar), porque tenho um doi-doi aqui, andei armado em maluco e caí no quarto». Para 3 anos de idade acho que se expressa muito bem.
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A mãe disse-me que ele agora está com tanta personalidade que quando não o deixa fazer o que ele quer, ele simplesmente lhe responde «agora não gosto mais de ti, temos pena... chora». O puto saiu-me foi uma boa drama queen.
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Com drama ou sem drama, é delicioso estar perto dele a ouvi-lo, a interagir com ele ou a simplemente ouvi-lo rir. Tem outra coisa a favor dele, gosta dos chapéus/gorros que eu lhe dou. Hoje gostou do chapéu à Justin Timberlake. Cool... o puto faz-se.

Parabéns mano.

O meu irmão faz hoje 42 anos. Põe-me sempre um sorriso na cara pensar como é que um eterno adolescente já é quarentão. Ter um irmão mais velho é sempre uma sorte daquelas, podemos olhar para a experiência dele e ajustar a nossa. É uma boareferência. Espero chegar aos 42 com a mesma jovialidade dele (com menos uns quilos também:-p).

sábado, junho 19, 2010

Jonas Savimbi in my house...

Pois que ontem a jogar rugby levei com um joelhada no meio do olhos e do nariz. Mais sangue, menos sangue a coisa ficou bem, nada partido. Cheguei a casa e meti gelo. Não obstante, hoje de manhã quando acordei e olhei para mim ao espelho a primeira pessoa que me veio à cabeça foi o Jonas Savimbi, em branco. Ok. Não está muito negro e quando desinchar espero ter o meu nariz escultórico de volta...

sexta-feira, junho 18, 2010

Válido para todos os dias da semana...

Livro de cabeceira desde ontem


Em Maio de 2007 uma grande amiga ofereceu-me este livro pelo aniversário. Em Novembro de 2009 comecei a lê-lo num altura em que fazia muito sentido fazê-lo. Parei sem explicar muito bem porquê. A realidade é que nunca mais li um livro desde aí. Ontem recomecei com este desejo de ler, precisava de voltar aos livros. Antes de ir procurar à estante o que ler, enquanto procurava por um cartão multibanco, encontrei o livro dentro de uma gaveta da sala. Lembrei-me do que já tinha lido e de que é o livro ideal para esta altura, uma vez mais. Silvestre is back on books.

José Saramago - The end.

Foi estranho ouvir dizer que o José Saramago morreu. Foi quase como ouvir que a Coca Cola vai deixar de existir. É uma referência que fazia parte da minha vida. Para mim este escritor ia continuar a escrever livros até aso 105 anos. Eu ia ser homem maduro e ele ainda estaria a editar livros. Gostava dele, da pessoa, ou das idéias para ser mais preciso. Gosto de espíritos críticos. Só tentei ler um livro dele (diversas vezes). Nunca consegui. A realidade é que fico super entusiasmado pelo conteúdo do livro, mas não consigo ler aquele modo de escrever. Quem sabe um dia, quando estiver preparado para esse formato.
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Fico a imaginar como serão is próximos dias. O Estado vai fazer algo? Como serão as reacções da comunidade cultural, política, etc. Não creio que tenha sido um homem acarinhado pelo país. O prémio Nobel ajudou.
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O espólio dele ficará em Espanha? Até não me importo que fique. Não foi lá que foi tratado com deferência? A primeira coisa que pensei é que este país era dele, mas ele não era deste país. Fica uma imensa obra, os seus pensamentos, as suas interrogações, as suas perplexidades, as nossas perplexidades perantes algumas das suas convicções. Fica uma enorme massa crítica para o futuro.

Pergunta

Há cada vez mais celebridades a dizer que são bissexuais. Será que é porque a comida de fusão está na moda?

quinta-feira, junho 17, 2010

Plano B...ebé


Apetecia-me ver um filme levezinho, daqueles em que só preciso do neurónio de emergência a funcionar. Pronto tive o que mereci, obedece à fórmula das comédias românticas, tem um protagonista jeitoso tipo McSteamy, a Jennifer Lopez não faz o seu comeback e já vimos aquilo uma dúzia de vezes. Aplausos para o trailer que fazia o filme parecer fresco e adequado para um fim de tarde. Evitável qb.


11/20

Christina Aguilera goes M.I.A. (interessante)

Elastic Love - Christina Aguilera

Bons conselhos...

Os ódios de estimação

Tenho acompanhado no Internet as comparações que se fazem entre a Lady GaGa e a Madonna. Não me admira até certo ponto. Não acontecia nada de novo e excitante no universo da música pop há muito tempo e por isso, a GaGa está na boca do mundo. O que me deixa perplexo é a capacidade de ódio das pessoas, que consigo observar pelas reacções dos fãs da Madonna. Muita gente se tivesse a Lady GaGa por perto ia querer bater-lhe, mais do que isso, ia querer torturá-la, humilhá-la, fazê-la sofrer.
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No futebol, já estamos habituados a estas coisas e as claques andam mesmo à porrada e atiram pedras, disparam tiros, mas há aquele discurso de que são homens grunhos e analfabetos. Mas com a questão Madonna/Lady GaGa, são homens, mulheres, homens gay, lésbicas, crianças, pessoas com profissões liberais e tudo o mais.
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Chego à conclusão que qualquer coisa serve para despoletar ódio, religião, futebol, etnia, a nova cantora favorita dos média, etc. O ser humano é verdadeiramente assustador, por vezes. Não me revejo nisto e quero distância destas coisas.

Desportos de equipa e relação de pertença

É fundamental quando se joga um desporto colectivo que haja um sentimento de pertença para com a equipa. O jogador tem de sentir apego e uma relação de que é um elemento orgânico de um todo, para lutar por esse todo. O que fazer então quando a maioria da equipa não tem apego ao jogador? Se o jogador sente que estar ou não estar na equipa não faria diferença nenhuma para a maioria dos restantes? Este é um grande problema quando, no desporto amador, o comportamento não deixa de ser amador. Às vezes um bocadinho de profissionalismo não faz mal a ninguém. Uma equipa deve ser mais do que alguns elementos somados a um grupo de amigos.

quarta-feira, junho 16, 2010

A mulher do viajante do tempo


Sentia que tinha de ir ver este filme. Foi uma boa intuição. É uma pequena obra muito mágica e muito simples. Fala sobre quê? Amor. Comovi-me, saí da sala com uma enorme vontade de chorar por uma espécie de felicidade, alegria por ainda ser capaz de me enternecer e deixar tocar por coisas simples. Parece que andamos sempre à procura da coisa mais sofisticada possível, da adrenalina. Há tanto no mar de banalidades, coisas serenas, pequenas, calmas e simples. O amor simples, sem elaborações e/ou sofisticações é uma coisa tão bonita. A quem quiser este filme aconselho que vá de coração aberto e não á procura de grandes planos, grandes argumentos. Deixem-se tocar pelo que é simples. Está lá tudo.


16/20

Sabedoria popular...

Às vezes, olhar para vidas alheias dá-nos um amargo insight sobre a nossa. Mas como diziam os antigos, os melhores xaropes são os amargos. São esses que nos curam e que nos põem como novos num instantinho.

O verdadeiro Facebook


No fundo, lá bem no fundo, sou um marreta...

Dias

Há dias em que me sinto um turista dentro do meu próprio cérebro...

Cuidado com quem assustas...

terça-feira, junho 15, 2010

A culpa é da vuvuzelas...

O Cristiano Ronaldo disse «os jogadores não gostam das vuvuzelas». Pronto. Está justificado o empate e a letargia.

Terra firme.

Há bastante tempo que me sinto um barco à deriva no oceano. Não sei para onde vou. Não tenho mapa. Não estou receoso porque a embarcação é forte, existem mantimentos que não se vão esgotar. A única coisa que aborrece é não saber qual vai ser o futuro. Não ter um plano de acção. Não obstante, saber que se vai continuar a navegar já é qualquer coisa, mas já me apetecia terra firme. Os Touros têm desta coisas gostam de terra firme, quanto mais não seja para dar impulso com os pés para partir para outro lado.

Técnicas de inversão de responsabilidade...

segunda-feira, junho 14, 2010

Homem corajoso reage corajosamente?... a uma boa partida.

Achas que sabes dançar - Gala 3

Kelly e Bruno - Hip Hop - Medo! Aquilo é uma coreografia de hip hop? Se não fosse pelos solos do rapaz, que já vi antes, dizia que ele não era grande coisa. a Kelly terá aqui a sua fraqueza. Não me convenceu nem um bocadinho. Os coreógrafos que Hip Hop podiam ver as versões americana, inglesa e canadiana só para inspiração, vá lá...
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Melissa e Ricardo - Jazz - Parecia mais contemporânea que outra coisa, mas a coreografia tinha aspectos interessantes. O rapaz esteve bem e ela desempenhou, mas a falta de técnica salta á vista. Esta é daquelas coreografias que tapam tudo o que há a tapar porque é dramática q.b. e a malta gosta de um choradinho. Gostei muito dele e odiei a realização que não me deixou ver nada de jeito.
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Inês e João - Pop/Jazz - Não consigo deixar de pensar dos espectáculos escolares do 7ºano. Parece-me tudo tão amador. Fizeram os truques todos, os lifts, mas e a dança? Não há? A culpa não é deles, mas sim do coreógrafo. De qualquer forma ela andou para ali feita saco de batatas com valium. As coisas não têm ligação, não existe carisma nenhum.
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Mariana e Tiago - Rumba - Cá está um casal que sabe dançar. O nível estava tão poucochinho até aqui, que isto parece maravilhoso. Ela foi maravilhosa, ele esteve bem. Suspeito que sejam mesmo os melhores bailarinos do programa. E têm química. Cool stuff...
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Rita e Colin - Rock 'n Roll - Coreografia lamentável. Foi um bom número de Broadway, de Rock teve zero. Nem um passo base se viu. Só teve os truques. Dança nada. A culpa não é deles que fizeram um bom número de Broadway. Dançaram bem, foram bem dentro do que tinham. Fico é de boca aberta com chamarem rock a isto.
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Andreia e Márcio - Hip Hop - Bom isto é mesmo hip hop. Dançado em câmara lenta, mas é a coisa verdadeira. Mais uma vez, olhem para os outros países onde se faz o programa e aprendam, já existe documentação para se fazer melhor. Não estiveram sincronizados e não foi nada de especial. Mas pronto o júri gosta sempre muito e está sempre tudo bom. Devo ter de mudar a televisão porque não vejo as mesmas coisas.
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Marco e Inês - Lyrical - Foi muito bom. Uma boa coreografia para variar e eles dançaram mesmo bem, até agora a melhor da noite. Ela é mais fraquinha do que ele, mas é corajosa e confia nele. Ponham este coreógrafo a fazer tudo.
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Tiffanie e Diogo - Slow Fox - Quando isto é bem dançado é muito bonito. Aqui foi Zzzzzzzzz... já acabou? Mais uma vez a coreografia esquece-se do fundamental. A dança. Tenho uma coisa a dizer a favor dela, é muito atlética e teve qualidade de movimento. Mas não havia muito que fazer. Ele esteve estranho, tipo «deixa cá ver se faço isto tudo bonitinho». O tipo da antena 3 dá-me vontade de cortar os pulsos com os comentários dele.
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Coreografia de grupo - Não me pareceu mal, mas não conegui perceber a última parte graças à cretinice da realização. Peritos em estragar. Continuem assim que vão bem.
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Solos - A Inês arrasou. A Tiffanie não me impressiona a solo- O Diogo foi pobrezito. O João conseguiu ter o melhor solo dos rapazes. O Ricardo tem de ganhar mais personalidade só a técnica não sei se será suficiente. A Melissa tem anos-luz a percorrer para conseguir ser uma hip hopper de referência. Saíram os mais fracos.
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Ver isto gravado é melhor porque se pode andar para a frente quando o júri está a falar. Resta só dizer que a Endemol está a fazer um trabalho extraordinário e destruir o formato original do programa. Bem haja.

Tavira mais uma vez...

Este fim de semana de Sto. António (à semelhança do ano passado) foi passado em Cabanas de Tavira. A grande diferença foi o sol. Só tivemos direito a 1 dia de praia. Foi mau sob esse ponto de vista, mas foi bom porque permitiu mais conversa e desenvolver mais actividades em conjunto que não fossem ficar de papo para o ar.
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O ponto alto da viagem foi o nascimento do Garrulitas Vulvae Bugonville, esse grande grupo de medleys que canta em francês, árabe, inglês, português, espanhol e um dialecto qualquer do Planeta Namec. Estamos ansiosos pela primeira actuação...

Mértola e aquelas bandas 3


Mértola e aquelas bandas 2


Mértola e aquelas bandas 1